Senhoras e senhores: a Fúria está de volta! Após um período de transição nos últimos anos, a Espanha chega muito forte para a Copa do Mundo da Rússia com uma equipe que promete um desempenho similar a aquele esquadrão lendário que venceu absolutamente tudo entre 2008 e 2012 – foram duas edições da Eurocopa e uma Copa do Mundo em 2010, na África do Sul.
O que faz dessa seleção uma das favoritas ao título? Basicamente uma mescla de nomes consagrados, presentes nas primeiras conquistas, e jovens talentos que estão surgindo como um foguete e encantando a cada jogo que passa. Se ainda possui alguma dúvida que eles devem brigar no topo, pergunte aos Argentinos se eles anotaram a placa do caminhão vermelho que os atropelou no amistoso em abril… 6 a 1 foi pouco!
Muito desse renascimento pode e deve ser colocado na conta de Julen Lopetegui. O técnico de 51 anos assumiu o posto após a demissão do vencedor Vicente Del Bosque e deu uma cara nova a esse elenco – retomando aquele ‘tic-tac’ de posse de bola e chegadas objetivas ao gol adversário. Apesar da pouca experiência do seu comandante em torneios desta magnitude, é bom ficar de olho bem aberto na Espanha quando for apostar no vencedor da Copa do Mundo em julho.
Devido a todo esse contexto apresentado acima, fica fácil entender o porquê da Espanha aparecer como grande favorita ao caneco pelas casas de aposta: os valores giram em torno de R$7 para 1 – apenas atrás de Brasil e Alemanha com R$5,50 para 1 segundo o Sportsbook . A tendência é que o time passe em um grupo não tão complicado e enfrente um adversário acessível vindo do Grupo A nas oitavas de final.
Há pouco mais de um ano, pouca gente colocava os espanhóis na primeira prateleira do Mundial – muito pela fraquíssima campanha na última edição no Brasil, eliminada na primeira fase, e na última Eurocopa. É preciso entender que a seleção passava por um momento de transição – tanto técnico como de jogadores.
Para mensurar a força da Espanha na Copa do Mundo, imagine uma equipe composta por veteranos excelentes como Sergio Ramos, Andrés Iniesta, David Silva, David de Gea, Sergio Busquets e Gerard Piqué com novos talentos do futebol mundial como Carvajal, Isco, Koke, Saúl, Asensio e Lucas Vázquez.
Não é a melhor das ideias do mundo investir na Espanha vencendo o Grupo B, pois, além de pagar muito pouco, deve-se levar em conta que Portugal de Cristiano Ronaldo também está presente. É o famoso pouco lucro e muito risco.
Como o grupo também é composto por Irã e Marrocos, dois confrontos relativamente tranquilos, a tendência é que o primeiro lugar seja decidido entre espanhóis e portugueses no jogo de abertura para as seleções no dia 15 de junho. Apesar de ser um embate favorável à Fúria no retrospecto recente, vencendo quatro dos últimos cinco, trata-se de um confronto bem aberto e imprevisível.
Fique de olho em todos os odds que possam envolver a Espanha – com valores relativamente mais altos e convidativos. Por exemplo, duas opções bem convidativas são La Roja chegar às semifinais pagando R$2,35 para 1 e Morata como o artilheiro do Mundial rendendo R$21 a cada real investido.
Como muito da força dessa renovada Espanha passa pelo meio-campo, nada melhor do que ficar de olhos bem abertos com a grande promessa na meiuca espanhola depois de gigantes do futebol mundial como Xavi e Iniesta.
Caso La Roja chegue longe no torneio, certamente será com ótimas atuações de Isco. O jogador do Real Madrid deu um novo fôlego para essa equipe com uma mistura de juventude, talento e muita técnica. Ele tem tudo para explodir de vez em solo russo.
Assim como Morata, ele é boa opção para investimento futuro – com odds de R$21 para 1 caso vença a Chuteira de Ouro. O meia foi o vice-artilheiro da Espanha nas Eliminatórias com 10 gols.
A Espanha chega com a segunda melhor campanha das Eliminatórias da Europa – com nove vitórias e um empate em dez jogos disputados. O saldo de gols também chama atenção: foram 36 gols marcados e apenas três sofridos.
Apesar de não ter enfrentado muitos adversários fortes, o time teve que passar por cima da Itália e, consequentemente, mandar os tetracampeões mundiais para a repescagem. Aquele 3 a 0 contra os italianos no Santiago Bernabéu foi algo incontestável. Não se surpreenda com a Espanha levantando o segundo caneco da Copa do Mundo em julho.