Guia de apostas na Copa do Mundo 2022 no Qatar 丨 Odds Shark

Desempenho da Campeã da Copa do Mundo 2022

A Argentina começou a Copa do Mundo no Qatar como uma das favoritas a ganhar a competição. Na listas de apostas dos favoritos a ganhar a Copa do Mundo 2022 antes da competição começar, a seleção sul-americana aparecia em segundo lugar, com odds a 6,50.

Apesar desta expectativa alta, o jogo de estreia foi um verdadeiro balde de água fria. Nem mesmo o mais otimista dos sauditas poderia acreditar que os jogadores de seu país venceriam uma das maiores seleções da competição. Mas foi isso o que aconteceu, com um surpreendente 2×1 em Arábia Saudita x Argentina.

Depois deste susto, os hermanos começaram a reajustar a rota e desde então não perderam mais. Ainda na fase de grupos, conseguiu passar por seleções como México (2×0) e Polônia (2×0). Não foi uma trajetória tão linear assim, já que a Argentina também passou por uns sufocos, especialmente na partida contra a Austrália (2×1) e no empate com a Holanda nas quartas de final, um 2×2 que levou a uma dramática disputa por pênaltis.

No entanto, o desempenho na semifinal mostrou que a equipe comandada por Lionel Scaloni não havia chegado tão longe por mero acaso. A Croácia, que eliminou o Brasil na rodada anterior, foi dominada pelos argentinos, amargando um 3×0 que os levou de volta para casa. 

A final contra a França está sendo considerada como uma das maiores, se não a maior, final das Copas do Mundo até hoje. A dívida parecia estar saldada logo no primeiro tempo, quando a Argentina marca dois gols e foi possível ver uma França tropeçando nas próprias pernas. Contudo, este cenário se reverteria radicalmente.

Após um pênalti para a seleção francesa, Mbappe diminui a diferença do placar e logo na sequência consegue empatar o jogo. Foi possível ver momentaneamente os cenhos franzidos e dentes rangendo se multiplicarem pela arquibancada argentina, mas nem mesmo este grande susto fez com que os torcedores esmorecessem. 

Na prorrogação, um segundo gol de Lionel Messi, com assistência de Lautaro Martínez, jogou o placar para 3×2 e tudo se desenhava para uma vitória menos sofrida. Só que não! Em 2022, a FIFA ofereceu um teste cardíaco de graça transmitido para bilhões de pessoas ao final do mundo, dando orgulho à Organização Mundial de Saúde!

Faltando 3 (três!) minutos para o fim do segundo tempo da prorrogação, Kylian Mbappe mostra que não carrega a fama de um dos melhores jogadores do mundo à toa e cava mais um empate, estendendo ainda mais a decisão. O resto é história.

Com uma vitória de 4×2 na disputa por pênaltis, a Argentina alcança o tricampeonato, somando-se às vitórias nas copas disputadas na própria casa (1978) e no México (1986). Esta foi a grande consagração do craque Lionel Messi, que conseguiu levar para casa a taça, a última grande conquista que faltava em seu nada modesto currículo.

A Copa do Mundo no Qatar fez com que o jogador de 35 anos se tornasse o atleta a jogar mais partidas em toda a história da competição, 26, superando o recorde anterior, do alemão Lothar Matthäus.

Para quem ama futebol, acima de qualquer rivalidade, foi um grande momento, que já entra para a história do esporte.

Copa Das Zebras: surpresas e Decepções da Copa do Mundo 2022

Ao fazermos um saldo de surpresas e decepções, esta definitivamente não foi uma Copa anódina, sem surpresas. Tudo começou logo na fase de grupos, com seleções de peso, algumas até mesmo favoritas ao prêmio, como a Alemanha, voltando mais cedo para a casa.

A Bélgica também foi outra seleção que havia expectativas de avançar na competição, mas acabou ficando para trás logo no começo. Uma equipe que conseguiu avançar para a fase seguinte mas que também escorregou foi a Espanha. A campeã do mundo de 2010 fez a maior goleada da Copa do Mundo no Qatar (7×0, contra Costa Rica), mas o empate com a Alemanha e a surpreendente derrota para o Japão já deram o sinal amarelo para a equipe espanhola.

A eliminação veio nas oitavas de final pelas mãos de uma das grandes surpresas positivas da competição: Marrocos. Após um empate no tempo regulamentar, que se estendeu até a prorrogação, veio os pênaltis e algo assombroso: a Espanha errou todos eles, sem exceção. O goleiro Bono, de Marrocos, foi um dos grandes destaques da competição e se consagrou nessa disputa contra os espanhóis.

Aproveitando a menção a Marrocos, hora de falar dos destaques positivos e surpreendentes da Copa do Mundo no Qatar. A seleção marroquina fez história ao se tornar a primeira equipe do continente africano a chegar às semifinais em um Mundial da FIFA, feito que por si só já merecia ser celebrado, mas que se alinha ao ótimo futebol apresentado por Marrocos.

O desempenho não foi acaso do destino ou fruto de mera incompetência de seus rivais, pois quem enfrentou os marroquinos em campo encontrou um grupo de jogadores que demonstraram habilidade e técnica para enfrentar os grandes sem abaixar a cabeça.

O Japão não avançou tanto, sendo eliminado pela Croácia nas oitavas de final, mas também se mostrou bastante competente ao enfrentar seleções de alto nível, como a alemã e a espanhola, conseguindo grandes feitos e realizando grandes saltos nas casas de apostas ao longo da competição. O futebol japonês vem demonstrando uma evolução consistente e seu desempenho na Copa do Mundo 2022 é mais um tijolo cimentado na construção desta escadaria. É uma seleção que merece a atenção em futuros mundiais.

Brasil na Copa do Mundo 2022: o que faltou?

Os mais alarmistas dirão que o Brasil seria uma grande decepção da Copa do Mundo no Qatar. Antes mesmo da bola começar a rolar, o Brasil aparecia em primeiro lugar em todas as casas de apostas como o favorito a levar o troféu.

Durante a competição, até sua eliminação nas quartas de final pelas mãos (ou melhor, pelos pés) da Croácia, esta expectativa permanecia. Portanto, é possível categorizar o Brasil como uma das decepções da Copa. No entanto, não dá para dizer que a campanha brasileira no Qatar foi desastrosa.

Há 20 anos sem conquistar a vitória no Mundial da FIFA, a única seleção pentacampeã do mundo viu seu sonho de expandir essa supremacia futebolística ser adiado por mais quatro anos. Foi duro ver os canarinhos morrerem na praia mais uma vez, mas ao invés de se lamentar, é preciso analisar um pouco mais friamente a trajetória do Brasil na Copa do Mundo 2022.

Em 2018, a principal estrela da equipe, Neymar, não estava em sua melhor forma. Aliás, foi em 2014 que ficou evidente como a seleção estava muito dependente do desempenho do jogador, um dos melhores do mundo, para conseguir avançar, já que o massacre do 7×1 protagonizado pela Alemanha se deu justamente após a saída de Neymar por conta de uma de suas inúmeras lesões.

Em 2022, Neymar seguiu sendo alvo fácil da marcação dos times adversários, fazendo com que o jogador saísse temporariamente de cena para se recuperar. A diferença é que agora o Brasil possui uma geração de jogadores muito alinhados e que demonstrou uma ótima performance, como Richarlison, Vinícius Júnior e Casemiro. Ainda assim, não foi o suficiente.

Algumas escolhas questionáveis do (agora não mais) técnico Tite foram alvo de críticas de especialistas e de torcedores que acompanham o futebol há bastante tempo. O jogo contra Camarões, ainda na fase de Grupos, demonstrou a fragilidade do banco de reservas escalado pela comissão técnica brasileira, resultando em uma derrota que quebrou uma cadeia de vitórias bem antes da hora.

Amargando mais um resultado negativo em Copas, resta juntar os cacos e pensar em uma nova estratégia para a Copa de 2026, agora sob novo comando, ainda não definido. Parte dos especialistas acredita que um técnico estrangeiro poderia trazer um novo olhar para a Seleção Brasileira, mas esta opção parece improvável.

Se existe algo de positivo a se tirar da campanha brasileira no Qatar foi o clima dos torcedores aqui no Brasil. Em um ano repleto de tensões, com uma divisão política acentuada pelo processo das eleições presidenciais, foi possível perceber forte engajamento da população em torno da Copa do Mundo, algo que havia se enfraquecido após o trauma de 2014. 

Com esse espírito reavivado, quem sabe não teremos uma festa ainda maior pelas ruas durante a Copa do Mundo de 2026?

Copa do Mundo 2026: O que já se sabe

A Copa do Mundo 2026 desta vez volta a acontecer no continente americano e será a primeira a ser sediada em três países simultaneamente. Estados Unidos, Canadá e México se dividirão na tarefa de sediar o Mundial da FIFA, em um esquema similar à Copa do Mundo de 2002, no Japão e na Coreia do Sul.

Será a terceira vez que o México sediará uma Copa do Mundo. Antes, o campeonato aconteceu no país em 1970, quando o Brasil conquistou o tricampeonato, e em 1986, com vitória da Argentina. Os Estados Unidos da América receberam os jogos do maior campeonato de futebol do planeta uma única vez, em 1994, quando o Brasil conquistou o tetracampeonato. O Canadá, por sua vez, receberá pela primeira vez uma Copa do Mundo em seu território.

Até o momento, ainda não existe um martelo batido, mas o presidente da Fifa, Gianni Infantino, declarou que existem algumas modificações que podem ser feitas no modelo da competição. Já foi decidido que o número de seleções participantes do campeonato subirá de 32 para 48, mas a disposição dos jogos pode mudar.

Inicialmente, a ideia é que o Mundial de 2026 tivesse 16 grupos em sua etapa inicial, cada um com três seleções. Os dois melhores avançariam. Agora, a proposta é que sejam 12 chaves, cada uma com quatro equipes disputando três vagas. Isso faria com que a competição se estendesse um pouco mais.

O calendário da competição volta ao meio do ano, por volta de junho e julho. Na Copa do Mundo no Qatar, o cronograma dos jogos foi modificado por conta das temperaturas elevadas do país asiático durante o verão. No caso dos países norte-americanos, a temperatura não será uma questão.

Por enquanto, as casas de apostas ainda não lançaram os odds para a competição, mas fique atento para as próximas atualizações trazidas pelo Odds Shark, pois não demorará para que todos possam dar seus palpites e façam as previsões para a Copa do Mundo 2026.

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